Amor entre homem e mulher tem data de validade. Uma data que varia conforme cada casal se permite. Mas o amor sempre, invariavelmente, acaba.
Ás vezes, por ironia do destino ou por pura sorte do acaso, o fim se dá depois da vida. Muito ás vezes, veja bem.
O que acontece é que esse tipo de amor tão único, extenuante, ciumento, perde o fôlego. Ele chega num clímax, mas depois cansa em si próprio, e quando deixa a arte obscena da criatividade de lado, fica só a rotina. A mesma coisa enjôa, e o ser humano enjoado busca algo mais. Daí vem a insatifação. Assim como feijão com arroz enche o prato mas não satisfaz o paladar. Chega uma hora que papai e mamãe enche o saco, encontrar a mesma pessoa com o mesmo pijama, enche o saco mais ainda. Tudo fica cansativo e repetitivo e daí para o fim, não tem mais volta.
O que impressiona é que nunca estamos preparados para o fim do amor. Ele, que motiva as novelas das seis, sete e oito, que é tema dos melhores filmes hollywodianos, que é cantado nas músicas de rock, sertanejo e pagode. Ele, que é universal, que é almejado por todos. Porque nunca ninguém nos preparou? Porque nunca nos falaram que o amor não era, enfim, eterno???
A verdade é que no fundo não gostamos de assumir essa realidade. Afinal, poucas coisas são tão dolorosas quanto o fim do amor verdadeiro.
Ás vezes, por ironia do destino ou por pura sorte do acaso, o fim se dá depois da vida. Muito ás vezes, veja bem.
O que acontece é que esse tipo de amor tão único, extenuante, ciumento, perde o fôlego. Ele chega num clímax, mas depois cansa em si próprio, e quando deixa a arte obscena da criatividade de lado, fica só a rotina. A mesma coisa enjôa, e o ser humano enjoado busca algo mais. Daí vem a insatifação. Assim como feijão com arroz enche o prato mas não satisfaz o paladar. Chega uma hora que papai e mamãe enche o saco, encontrar a mesma pessoa com o mesmo pijama, enche o saco mais ainda. Tudo fica cansativo e repetitivo e daí para o fim, não tem mais volta.
O que impressiona é que nunca estamos preparados para o fim do amor. Ele, que motiva as novelas das seis, sete e oito, que é tema dos melhores filmes hollywodianos, que é cantado nas músicas de rock, sertanejo e pagode. Ele, que é universal, que é almejado por todos. Porque nunca ninguém nos preparou? Porque nunca nos falaram que o amor não era, enfim, eterno???
A verdade é que no fundo não gostamos de assumir essa realidade. Afinal, poucas coisas são tão dolorosas quanto o fim do amor verdadeiro.
Mas como dizia o bom poeta
'Que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure'.