Ela, nos seus 50 e muitos anos, depressão moderada, várias tentativas prévias de suicídio. Ele, psiquiatra. Diz para ela numa consulta.
- Tu precisa sair para tomar um café consigo mesma. Precisa conversar contigo. Eu não vou trocar o antidepressivo ou acrescentar mais um pra lista. Eu te receito que vá à uma cafeteria, sozinha, conversar consigo mesma. E depois, se quiser, conte-me como foi.
E assim se encerrou mais uma consulta psiquiátrica do posto de saúde. Para ele, só mais uma consulta rotineira. Para ela, talvez a luz no fim do túnel (enfim alguém que me ouve e que deseja realmente me ajudar). Pra mim, um novo estímulo.
Afinal de contas, eu converso comigo mesma? Eu reflito o que vem me acontecendo, as coisas boas e ruins, o que pretendo do futuro, o que me arrependo do passado?
E a resposta, surpreendentemente (ou não) é sim.
Eu sinto um prazer descomunal em poder, ás vezes, fazer algo que gosto sozinha. Estar sozinha, de qualquer forma, nunca chegou a ser um problema. E são esses momentos que geralmente aproveito para decidir, raciocinar e pensar de fato o que se passa comigo, como me sinto, o que anseio do futuro. Muitas vezes não consigo o que planejo, erro novamente o mesmo erro, me irrito e deixo os planos de lado. Mas acho que a decepção, de certa forma, faz parte da evolução e da busca por melhora.
- Tu precisa sair para tomar um café consigo mesma. Precisa conversar contigo. Eu não vou trocar o antidepressivo ou acrescentar mais um pra lista. Eu te receito que vá à uma cafeteria, sozinha, conversar consigo mesma. E depois, se quiser, conte-me como foi.
E assim se encerrou mais uma consulta psiquiátrica do posto de saúde. Para ele, só mais uma consulta rotineira. Para ela, talvez a luz no fim do túnel (enfim alguém que me ouve e que deseja realmente me ajudar). Pra mim, um novo estímulo.
Afinal de contas, eu converso comigo mesma? Eu reflito o que vem me acontecendo, as coisas boas e ruins, o que pretendo do futuro, o que me arrependo do passado?
E a resposta, surpreendentemente (ou não) é sim.
Eu sinto um prazer descomunal em poder, ás vezes, fazer algo que gosto sozinha. Estar sozinha, de qualquer forma, nunca chegou a ser um problema. E são esses momentos que geralmente aproveito para decidir, raciocinar e pensar de fato o que se passa comigo, como me sinto, o que anseio do futuro. Muitas vezes não consigo o que planejo, erro novamente o mesmo erro, me irrito e deixo os planos de lado. Mas acho que a decepção, de certa forma, faz parte da evolução e da busca por melhora.
Mas, o principal que essa consulta me fez perceber, é como as pessoas se acomodam com a vida, param de olhar para si próprias, param de sentir prazer nas pequenas coisas do dia, deixam de se curtir como poderiam. E, sem esses momentos, as pessoas deixam de crescer, amadurecer, e ficam estagnadas no tempo. E o tempo, sem ninguém perceber, vai passando. Até que um dia, mais cedo do que muitos gostariam, vem cobrar sua conta.
Além de todas essas idéias, nesse dia percebi que existem outras pessoas que pensam como eu, que viajam em devaneios, que sonham e acreditam na felicidade, e isso me deixa, no mínimo, esperançosa. Eu acredito, sim, que tenho a capacidade de evoluir diariamente e que, de alguma maneira, posso um dia ajudar a tornar as pessoas ainda mais felizes. Pelo menos é isso que eu espero ;)
Além de todas essas idéias, nesse dia percebi que existem outras pessoas que pensam como eu, que viajam em devaneios, que sonham e acreditam na felicidade, e isso me deixa, no mínimo, esperançosa. Eu acredito, sim, que tenho a capacidade de evoluir diariamente e que, de alguma maneira, posso um dia ajudar a tornar as pessoas ainda mais felizes. Pelo menos é isso que eu espero ;)