segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

My live style

Fazer o que os outros gostariam que eu fizesse, ou agir como pensam que eu deveia agir, tornaria tudo mais fácil. Baixar a cabeça e obedecer ordens é mais fácil que se dispor à revolução. Mas aí eu não estaria vivendo a minha vida.

Agradeço os conselhos, pego a mochila e sigo em frente: vou sofrer, vou ter perdas. Vou me endividar. Vou amar e não ser correspondida. Vou me gripar e quem sabe acabar com uma pneumonia.

Eu preciso passar por tudo isso. E sigo em frente, sabendo que não haverá arrependimento algum.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Eu quero sal.

Medíocre não é aquela pessoa que é de todo ruim ou do mal. Medíocre é aquele está sempre beirando a mesmice, que não consegue ser bom ou ótimo em nada, nunca se joga de cabeça em um sonho, mas também nunca se atém demais. O medíocre não consegue irritar as pessoas pois geralmente nem é percebido. Ele comparece mas ninguém o vê. Ele bebe mas não toma trago. Ele trabalha mas não é promovido. Ele só vai aonde os outros vão, não tem vontade própria, não é criativo, não tem idéias. Ele não inova. O medíocre gosta de muitas coisas mas não se dedica a nada. Não termina um livro nem vê um filme até o final. Ele não é pontual, mas não se atrasa a ponto de levar sermão do chefe. Ele não ama nada de paixão mas também não é capaz de odiar.

Enfim, medíocre é aquele que transa mas não tem orgasmos. E dessa mesmice anorgásmica e insossa quero distância. Um 2011 longe da mediocridade...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Caminho num...

...labrinto que tem passagens por todos os lados, e sempre escolho o caminho que me parece mais atraente. E acabo me perdendo mais ainda.
Esse labirinto não tem fim, não tem entrada ou saia, e muito menos um centro. É um labirinto complexo e confuso e quanto mais a gente tenta compreender mais bizarro ele se mostra. O que parecia um traço reto, se transforma na parte mais tortuosa do caminho. O que parecia o trajeto mais longo, quando vê já se foi e já estamos procurando um novo rumo a seguir.
E esse labirinto nada mais é do que a vida.
Tão confusa, complexa, maravilhosa.
Se assim não fosse, não teria graça.
E que venham próximas escolhas, proximas jornadas. No amor, na vida profissional, na diversão. Que venha mais muita vida.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Gay

Acho todo tipo de preconceito abominável. A homofobia é um dos preconceitos mais inseridos em nossa cultura. Desde comentários de mal gosto que todos nós proferimos diariamente sobre gays até as piadas que esculacham e humilham as 'bibas', em nossa sociedade é comum denegrirmos e rebaixarmos os homossexuais. Assim como em relação racismo, a vida me ensinou a pegar nojo da homofobia, e toda e qualquer manifestação anti-gay por si só já me irrita e muito. Mas fico abismada ao ver futuros profissionais da saúde com esse tipo de pensamento. Alguém que escolheu medicina (enfermagem, psicologia...) deve (em tese) ter paixão pelo ser humano. Deve ser alguém que zela pela saúde e bem estar do próximo, uma pessoa que acima de tudo AMA o próximo. Aceita as características, que não julga pela sua cor da pele ou opção sexual. O paciente pode ser bandido, prostituta, político... no momento que for nosso paciente não deve haver julgamento, e o indivíduo deve ser tatado como outro paciente qualquer. Por isso que não entra na minha cabeça como um estudante de medicina pode ser tão homofóbico a ponto de sugerir que pacientes gays recebam tratamento errôneo. Nesses momentos eu penso: quem sabe não chega o dia em que o vestibular caia fora, e exista, então, uma forma de avalaiar as características que realmente importam para um bom médico: caráter, respeito e amor ao próximo.

Hoje

Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal...
Olhar teus olhos de promessas fáceis
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir

Hoje eu preciso te abraçar...
Sentir teu cheiro de roupa limpa...
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz!

Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua!
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria...
Em estar vivo.

Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar...
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia...
Que eu faço tudo errado sempre, sempre.

Hoje preciso de você
Com qualquer humor, com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Chorando

Hoje foi um dia de recordar coisas ruins. Conversando com uma amiga, resolvi contar algumas das desventuras amorosas pelas quais já havia passado. É claro que, já que algumas estórias precisavam ser censuradas, escolhi contar aquelas que mais me derrubaram. E nesse hall de contos configuram dois episódios únicos: Lembrei da vez que fiquei mais de 1 ano apaixonada por um gay enrustido (e como descrobri isso de forma totalmente absurda) e da vez que levei dois chifres do mesmo cara. O primeiro episódio arrastado, dolorido. O segundo, um soco no estômago. Mas que desceu redondo como uma Skol e pouco deixou marcas. E agora estou lembrando da verdadeira dor amorosa que senti. O dia que perdi meu grande amor.
E estou tao triste por motivos acadêmicos que percebo, pela primeira vez, que sofrimento, tristeza é tudo igual. Não importa se é a perda de um verdadeiro amor, se é saudade, dor de cotovelo, ou se é um fracasso na vida profissional. Dói igual: vem um aperto no o peito, as lágrimas caem involuntariamente e o cérebro nada faz além de recordar, repetitivamente, o mesmo tema.
E se serve pra me consolar, penso que se já superei tantas dores, sei que não vai ser dessa vez que serei vencida. Se a vida não é fácil pra ninguém, porque pra mim seria??
Seco as lágrimas e sigo em frente: não posso estar inchada amanhã, um novo dia.