terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Durma bem.

Cheguei bem cansada. Havia passado o dia sonhando com meu travesseiro fofo e minha caminha bagunçada. Durante o dia inteiro tudo que eu mais quis foi chegar em casa e repousar minhas medeixas, esquecer os problemas e dormir o tempo que me conviesse. E foi isso que fiz. Botei o pijama, relaxei e deitei. Mas não consegui dormir. Os problemas voltavam, estantaneamente, (e totalmente alheios à minha vontade) a meus pensamentos. A cabeça não parou quieta, aprontou, vôou, entresticeu, questionou. E em meio a tantos questionamentos, tantas questões que parecem não ter fim, resolvi levantar.
Lavei louça, roupa, limpei o quarto. Li algo, vi TV, procurei apartamento no jornal, reli e-mails, pensei sobre o findi, usei o telefone. E quando me dei conta já passava da hora de dormir. A cabeça, agora, mais quieta. Ocupada, conseguiu deixar os entraves de lado. Não só o quarto, mas, às 23h, a vida parece mais arrumada. Seja porque algumas coisas estão mais claras, ou seja simplesmente porque agora sim está na hora de dormir. E dessa vez nada, nenhum pensamento ambivalente, confuso ou melancólico, vai tirar meu sono.
Boa noite.



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