segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Medo

Comecei a ler a coluna dominical do Paulo Sant'ana. Como de costume, nem cheguei a terminar. Ele falava do medo que sente diariamente na hora de dormir. Que eventualmente perde o sono por causa de tal sentimento e que gostaria que, compreendendo a inexorável importância do medo pra perpetuação da espécie, tal agonia viesse visitá-lo em frequencia esporádica, e não rotineiramente como de costume. E por um acaso do destino me vejo assim: 1 e meia da manha. Já deveria estar dormindo, me preparando pra mais um dia comum de serviço amanhã. Mas não é: é o primeiro dia de uma responsabilidade que resolvi assumir. Não sentir medo seria quase uma afronta à realidade tão difícil e complexa. Eu sei, é natural e totalmente compreensível o que estou sentindo. Mas não deixa de me fazer sentir triste, agoniada e aniosa.
Eu só não queria era perder o sono por causa desse sentimento chamado medo...

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