terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Chorando

Hoje foi um dia de recordar coisas ruins. Conversando com uma amiga, resolvi contar algumas das desventuras amorosas pelas quais já havia passado. É claro que, já que algumas estórias precisavam ser censuradas, escolhi contar aquelas que mais me derrubaram. E nesse hall de contos configuram dois episódios únicos: Lembrei da vez que fiquei mais de 1 ano apaixonada por um gay enrustido (e como descrobri isso de forma totalmente absurda) e da vez que levei dois chifres do mesmo cara. O primeiro episódio arrastado, dolorido. O segundo, um soco no estômago. Mas que desceu redondo como uma Skol e pouco deixou marcas. E agora estou lembrando da verdadeira dor amorosa que senti. O dia que perdi meu grande amor.
E estou tao triste por motivos acadêmicos que percebo, pela primeira vez, que sofrimento, tristeza é tudo igual. Não importa se é a perda de um verdadeiro amor, se é saudade, dor de cotovelo, ou se é um fracasso na vida profissional. Dói igual: vem um aperto no o peito, as lágrimas caem involuntariamente e o cérebro nada faz além de recordar, repetitivamente, o mesmo tema.
E se serve pra me consolar, penso que se já superei tantas dores, sei que não vai ser dessa vez que serei vencida. Se a vida não é fácil pra ninguém, porque pra mim seria??
Seco as lágrimas e sigo em frente: não posso estar inchada amanhã, um novo dia.

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