sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Meu primeiro amor

O amor veio cedo demais.
Matou a sede pueril, saciou a alma insaciável, tornou plena a rotina.
E eu gozei do mais intenso viver. E dediquei me a tal amor, sabendo a dádiva que era experimentá-lo.
E sempre amei com tal intensidade que sabia quão difícil seria revive-lo. E fui feliz.
E um dia, passado tempo após findado o romance, tentei acreditar que na verdade eu viveria, com outro alguém, em outro momento, sentimento semelhante.
Tentei sonhar que aquele passado tão distante um dia voltaria a ser realidade.

E hoje vejo como fui inocente.

Perdi a juventude, o amor, e a esperança.
E junto, perdi até, a inocência.



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