segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eu não devia ter saído da cama.

O coração estava acelerado e o tempo não passava. Apesar de estar andando a 80km por hora, parecia que o ônibus se arrastava. Cada sinal vermelho, uma aflição. Cada amarelo, que ele acelerava e passava na loucura, um suspiro de alívio. E quando chegue lá e a encontei, enfim uma alegria.
Mas eu já devia ter suspeitado que nada podia ser tão bom quanto parecia. Ou quanto eu gostaria. E sair batendo a porta sem despedidas pode parecer coisa de criança. Mas na verdade não é. É só uma forma de desabafar pro mundo a dor que carrego comigo.



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