sábado, 21 de agosto de 2010

Estranho mundo de may

De onde vem essa paixão louca
Que nem sei mais por quem
Essa ânsia de viver cada vida como se fosse a única, exclusiva
De tantas vidas que vivo a cada dia
De onde vem o desejo amargurado de um sonho
Que já confunde a fantasia com a magia
E com a realidade tão pouco vivida
Passa hora e dia, e só fica agonia
Perdi a paixão, a alegria, a fantasia
E me vejo perdida, outra vez nessa vida

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Eu tô cocô.

Essa expressão define em parte o que estou sentindo nesse momento.

Não chego a estar triste ou deprimida, tão pouco estou apática ou irritada. Não tou nervosa nem ansiosa. Estou simplesmente cocô.

Acho que a interpretação de estar cocô varia confore a subjetividade e a experiência de cada um. Não há como negar que, para uma criança de 3 anos, estar cocô significa que existem escrementos fétidos em suas fraldas. Não é exatamente o caso.

Estou cansada da vida insossa, tou achando tudo um saco, tou vendo como as coisas sempre dão errado quando se trata da minha vida amorosa. Tou negativa, sim. Tou semi-triste, sim. Com o corpo cansado, com a mente exausta. Tou desgastada de procurar a emoção e não perceber nada melhor que um nada.

Nada define estar cocô. Isso mesmo, a palavra nada.

Estou nada.

E de nada a nada, espero que venha o tudo. E que acabe com o cocô para sempre.



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